Notícia na íntegra
Prefeitura vai economizar R$ 66 milhões em 5 anos com uso de energia renovável em 186 prédios públicos

A Prefeitura de São Paulo vai utilizar energia de fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa, biogás e pequenas centrais hidrelétricas, para abastecer 186 unidades municipais de alto consumo, incluindo subprefeituras, hospitais e centros educacionais. A iniciativa deve gerar economia de até R$ 66 milhões nos próximos cinco anos, com uma redução média de 30% nos gastos com energia nessas unidades. Apesar de representarem apenas cerca de 6% do total de instalações municipais, essas unidades contempladas respondem por aproximadamente um terço da demanda de energia elétrica da Prefeitura.
Além da economia financeira, a medida vai reduzir em aproximadamente 16 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono (CO₂), volume equivalente à absorção realizada por cerca de 400 mil árvores. Para isso, a Prefeitura concluiu os pregões eletrônicos para contratação de empresa responsável pela migração, gestão e suprimento de energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
A licitação foi realizada por lotes, divididos em dois, com contratos de 60 meses de duração. A melhor proposta teve valor global estimado em R$ 110,2 milhões, representando redução adicional de R$ 12,3 milhões em relação às estimativas iniciais do pregão. No total, sete empresas participaram do certame, e a vencedora foi a Matrix Comercializadora de Energia Elétrica S/A, que apresentou o melhor lance em ambos os lotes.
O lote 1, referente ao atendimento de 94 unidades consumidoras, com fornecimento estimado em 199.885 MWh, teve valor de R$ 56,99 milhões. Já o lote 2, com 92 unidades e consumo previsto de 186.957 MWh, ficou em R$ 53,29 milhões. Os contratos estão em fase final de homologação e deverão ser assinados nos próximos dias.
De acordo com a secretária municipal de Gestão, Marcela Arruda, a medida reforça o compromisso da administração com práticas sustentáveis. “A gestão municipal está no caminho certo, avançando em temas importantes no âmbito da sustentabilidade, fortalecendo o cumprimento da Política Municipal de Mudanças do Clima (PlanClima) e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU — especialmente o ODS 7, sobre energia limpa e acessível, e o ODS 11, que visa tornar as cidades mais inclusivas, seguras e sustentáveis”, destacou.
A licitação é fruto do trabalho conjunto da Secretaria Municipal de Gestão, das Secretarias Municipais da Fazenda e do Verde e do Meio Ambiente, das Secretarias Executivas de Mudanças Climáticas e de Desestatização e Parcerias, além da São Paulo Parcerias (SP Parcerias) e da Procuradoria Geral do Município. O critério de julgamento adotado foi o menor preço global, garantindo competitividade e eficiência na contratação pública.
Unidades participantes
A maioria das unidades municipais contempladas está vinculada às subprefeituras e Diretorias Regionais de Educação, responsáveis pela manutenção de serviços urbanos e funcionamento de escolas.
Também participam unidades das áreas de saúde, cultura, esportes e meio ambiente, incluindo hospitais municipais, centros esportivos e equipamentos culturais de grande porte. Em conjunto, essas instalações têm consumo estimado em 68 mil MWh por ano, o que evidencia o impacto positivo da iniciativa sobre o desempenho energético e ambiental da administração pública.
A distribuição da energia abrangerá todas as regiões da cidade, com destaque para as zonas Leste, Sul e Norte, onde há maior concentração de unidades de grande porte, como hospitais, CEUs e prédios administrativos.
SECOM - Prefeitura de São Paulo
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