Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Beneficiários do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais participam de capacitação sobre conservação de solos
Fotografia: Acervo SVMA
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), por meio da Divisão de Planejamento e Controle de Fiscalização Ambiental (DPCFA), promoveu no dia 12 de agosto, o Curso de Conservação de Solos voltado aos beneficiários do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA Mananciais). A iniciativa, que integra o Termo de Cooperação Técnica da USP e tem parceria do Fundo Agroecológico (FUA), teve como objetivo apresentar técnicas para combater a erosão e preservar a qualidade do solo em áreas de proteção ambiental.
A atividade também contou com a participação de cooperados da COOPERPAC e de técnicos da Gestão dos Colegiados da pasta, e apresentou conceitos teóricos aliados à aplicação prática, que incluíram noções sobre a formação e os tipos de solo, classificação de uso e técnicas agroecológicas voltadas à conservação, reforçando a importância da preservação dos recursos naturais, principalmente no manejo adequado do solo.
Os participantes realizaram uma visita a uma área atendida pelo PSA e puderam observar situações reais e a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos, além de práticas de curvas de nível e o desenho de um planejamento de conservação do solo.
A parceria entre SVMA, USP e FUA tem promovido cursos essenciais que contribuem para a melhoria da qualidade ambiental nas áreas contempladas pelo Programa, unindo capacitação técnica, preservação dos recursos hídricos e práticas sustentáveis ao trabalho de proteção ambiental realizado pelos beneficiários da iniciativa.
PSA Mananciais
O Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA Mananciais), lançado em 2022, é um dos maiores do mundo em valores pagos por hectare. Ele recompensa proletários rurais que conservam ou recuperam áreas de vegetação nativa, nascentes e matas ciliares, ou adotam práticas agrícolas sustentáveis.
Até junho de 2025, já foram investidos mais de R$ 840 mil, protegendo cerca de 550 hectares e recuperando mais de 100 mil m² de áreas degradadas. Os pagamentos variam conforme o tamanho da propriedade, podendo chegar a R$ 45 mil por ano, com valores por hectare superiores à média nacional e internacional.
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