Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Quarta-feira, 13 de Junho de 2018 | Horário: 16:26
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Como seria o “casamenteiro” Santo Antonio nos dias atuais?

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Em pleno século 21, há quem associe a Santo Antonio apenas à fama de “santo casamenteiro”. Na verdade, o jovem português Fernando de Bulhões mostrou-se, desde muito jovem, insatisfeito com as injustiças sociais, e foi o primeiro a defender os menos favorecidos. O seu dia (13 de junho) é uma homenagem à data de sua morte, em 1231, na cidade de Pádua (Itália), já com o nome adotado para a Ordem Franciscana, de Antonio.

Nascido em Portugal entre os anos de 1191 e 1195, Fernando ficou impressionado quando os corpos de cinco mártires da Ordem Franciscana chegaram a Coimbra, vindos de missão no Marrocos. Logo, decidiu não apenas integrar essa ordem religiosa, como adotar o nome de Antonio e partir para o mesmo destino dos desafortunados mártires. Não conseguiu ficar muito tempo no Marrocos por adoecer, voltando à Europa e fixando-se na Itália.

A distribuição de alimentos era uma de suas principais linhas de atuação como padre – longe, portanto, de “acertar” os casamentos. A fama (tanto em Portugal quanto no Brasil) deriva mais dos festejos juninos que compreendem os três santos: Antonio (13), João (24) e Pedro (29). Uma das “simpatias” é inserir no vasilhame de farinha de trigo um pedaço do Pão de Santo Antonio, para nunca faltar comida nos lares!

Se vivesse entre nós, Santo Antonio seria um defensor dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), notadamente os de número 1 (erradicação da pobreza), 2 (fome zero e agricultura sustentável) e 10 (redução das desigualdades). Uma excelente oportunidade de transformar os festejos de junho em uma reflexão sobre como queremos nosso planeta!

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