Prefeitura de São Paulo

Quase todas as atividades humanas resultam no lançamento de gases de efeito estufa. Alguns exemplos são a agricultura e o uso de fertilizantes que liberam óxido nitroso (N2O); a pecuária e a digestão dos animais ruminantes que emite metano (CH4); os equipamentos de refrigeração e climatização que, em sua maioria, lançam hidrofluorcarbonetos (HFCs); e o uso de combustíveis fósseis, como o diesel, com liberação de dióxido de carbono (CO2). Para refletir sobre o impacto destes poluentes sobre o clima no planeta, comemora-se o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas neste sábado (16).

A data foi estabelecida pela lei nº12.533/2011 para viabilizar debates e mobilizações em torno de alternativas mais sustentáveis para as mais diversas áreas. Ao lado da queima de combustíveis fósseis nos meios de transporte e na geração de energia, o desmatamento é considerado um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global. Isso acontece porque as árvores capturam o CO2 do ar e, consequentemente, aumentam sua qualidade. Sendo assim, a formação das ilhas de calor – muito comuns em diversos bairros da cidade, como a região do Brás – ocorre quando uma área verde é desmatada.

Consequências e soluções

Temperaturas extremas, tempestades e/ou secas intensas, desgaste e empobrecimento do solo, elevação do nível do mar e derretimento de geleiras são alguns dos reflexos das mudanças climáticas. O desequilíbrio ambiental causado por este efeito e a baixa cobertura vegetal são fatores que interferem na fauna – já que os animais perdem seu habitat e encontram dificuldades na busca por alimentos – e flora, pois as espécies nem sempre se adaptam às modificações.

Alguns hábitos podem contribuir para reverter este cenário, como o consumo consciente e a preferência por produtos e serviços mais sustentáveis. Em São Paulo, uma das funções do Comitê Municipal de Mudança do Clima e Ecoeconomia, órgão colegiado da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), é publicar relatórios sobre emissão e remoção de gases de efeito estufa (GEE). Em 2018, os técnicos da SVMA participaram de um curso oferecido pelos membros do C40 na metodologia GPC, mais adequada à realidade das cidades, para a produção destes balanços.

Fonte: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)