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Segunda-feira, 6 de Outubro de 2025 | Horário: 13:21
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Prefeitura lança sistema que permite descarte de lixo a qualquer hora e ajuda a evitar entupimentos e mau cheiro

Projeto conta com 912 contêineres e moderniza a coleta com caminhões de carga lateral movidos a biometano

A Prefeitura de São Paulo deu início nesta segunda-feira (6) a um novo sistema de coleta mecanizada de resíduos domiciliares na cidade, com a instalação de 912 contêineres na região da Vila Mariana, na Zona Sul, e o uso de caminhões de carga lateral movidos a biometano — combustível sustentável produzido a partir do próprio lixo dos aterros municipais. O projeto inovador beneficiará mais de 31,7 mil moradores e 15,6 mil domicílios, abrangendo 73,9 quilômetros de vias da região.

O novo sistema traz uma série de vantagens, tanto ambientais quanto de saúde pública. O braço robótico dos caminhões elimina o contato direto dos coletores com os resíduos, reduzindo o risco de acidentes e exposição a doenças. A mecanização da coleta torna o processo mais rápido e eficiente.

“Esse é mais um avanço super importante na coleta de lixo, no cuidado com o meio ambiente e nas ações que a gente está fazendo para o morador da cidade de São Paulo”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes durante o lançamento do sistema. “Esses contêineres são mais higiênicos, o lixo fica isolado, sem cheiro, e os caminhões movidos a biometano ajudam a reduzir a poluição. É um avanço bastante significativo para a nossa cidade.”

Os contêineres estão distribuídos por toda a região da Vila Mariana, facilitando o descarte de resíduos de forma prática e segura. Segundo o diretor-presidente da SP Regula, João Manoel da Costa Neto, a população poderá colocar o resíduo dentro desses contêineres sem precisar mantê-lo abrigado em casa à espera da coleta domiciliar. “Podem descartá-lo a qualquer hora do dia, evitando que, no período de chuvas, o material seja arrastado pela água e provoque o entupimento de bueiros”, destacou.

Os contêineres fechados ajudam a evitar mau cheiro, reduzir a presença de pragas e impedir que sacos rasgados espalhem lixo pelas ruas. 

O sistema conta com dois caminhões de coleta de carga lateral, operando em dois turnos (diurno e noturno), além de um terceiro veículo reserva e um caminhão específico para a higienização dos contêineres. A coleta será realizada de forma alternada, às segundas, quartas e sextas-feiras ou às terças, quintas e sábados. A higienização dos contêineres ocorrerá quinzenalmente e a substituição dos equipamentos, feita de acordo com a necessidade.

“Nós estamos fazendo a nossa parte, ampliando as cooperativas, investindo em tecnologia e garantindo que todas as ruas tenham coleta seletiva. Mas precisamos que cada cidadão também faça a sua parte, separando o lixo reciclável”, destacou o prefeito.

A operação é realizada por meio da SP Regula, em parceria com a concessionária Ecourbis, responsável pela coleta, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos domiciliares da região. Os caminhões farão o recolhimento dos contêineres em dois turnos, diurno e noturno, com rotas alternadas às segundas, quartas e sextas-feiras ou às terças, quintas e sábados. A higienização quinzenal e a substituição dos equipamentos serão feitas conforme a necessidade. Ao todo, 16 profissionais atuarão diretamente na coleta, limpeza, manutenção e supervisão do serviço.

Sustentabilidade
A iniciativa integra um amplo conjunto de investimentos da Prefeitura de São Paulo na modernização da gestão de resíduos e reciclagem, como a ampliação das cooperativas de triagem, que passaram de 20 para 30, com mais 20 em fase de estruturação; o uso de caminhões movidos a biometano, reduzindo a emissão de poluentes e a dependência de combustíveis fósseis; a expansão da coleta seletiva para todas as ruas da cidade; e o reforço dos centros de coleta e transbordo, com novas tecnologias de triagem e monitoramento. Leia mais aqui.

De acordo com o secretário de Governo, Edson Aparecido, a cidade é exemplo para o Brasil e para o mundo na questão da sustentabilidade e da proteção do meio ambiente. “São Paulo é a única cidade da América Latina que tem um orçamento climático. São R$ 20 bilhões colocados em várias secretarias, que são destinados exclusivamente à proteção do meio ambiente”, disse.

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