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Curso • Presencial
Água, Saneamento e Mudanças Climáticas na Complexidade da Metrópole
Data: 24/02/2026 a 24/03/2026. Terça-feira;Quinta-feira.
Horário: 14:00 às 17:00.
Descrição
Mundialmente, mais de 80% das águas residuais retornam ao meio ambiente sem tratamento e doenças como a cólera e a esquistossomose, ambas veiculadas pela água, continuam sendo amplamente difundidas em muitos países, é o que afirma o Programa Mundial da UNESCO para a Avaliação dos Recursos Hídricos. Por outro lado, cerca de 90% de todos os desastres naturais são relacionados à água.
Ao longo do período de 1995-2015, as inundações responderam por 43% de todos os desastres naturais registrados, afetando 2,3 bilhões de pessoas, matando mais de 157 mil e causando US$ 662 bilhões em prejuízos (CRED/UNISDR, 2015), cenários esses também observados e mensurados na Metrópole Paulistana. Nesse contexto, o curso Água, Saneamento e Mudanças Climáticas na Complexidade da Metrópole trará informações atuais sobre as condições dos corpos hídricos na Cidade de São Paulo e como a população interage com esse recurso natural, analisando o seu acesso a água em qualidade e quantidade, difundindo assim Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente o ODS 6 que trata de água limpa e saneamento - ou seja: garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos.
Nos primeiros encontros serão resgatados a história e memória dos rios urbanos e a evolução geológica do lugar, com ênfase na Região de Mananciais da Cidade de São Paulo. Nos encontros posteriores serão abordados temas como: tratamento de esgoto; drenagem sustentável urbana e mudanças climáticas. Documentos importantes como Plano Municipal de Saneamento (PMS); Plano de Ação Climática do Município de São Paulo (PLANCLIMASP) e os Cadernos de Drenagem estarão na base dos diálogos e análises dos estudos de caso durante o curso. Os participantes terão oportunidade de vivenciar visita monitorada ao Jardim de Chuva e Sistema Agroflorestal instalados nas dependências da UMAPAZ; aos lagos e Córrego do Sapateiro quando ele flui natural para dentro do parque e por último a Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes da Sabesp.
Objetivo
Pensar sobre a importância da conservação, manutenção e ampliação de sistemas de áreas verdes e a relação com nascentes, lagos e rios dentro do Município de São Paulo tendo como objeto de estudo de caso a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e o Município de São Paulo.
Metodologia
O curso possui um diferencial pelo seu aspecto teórico e prático. Além dos conteúdos serem trabalhados de maneira a construir um diálogo contínuo entre professores e público participante, dentro da perspectiva do diálogo enquanto instrumento pedagógico que permite a leitura crítica da realidade (Freire, 2003). Os participantes do curso terão oportunidade de vivenciar uma aula prática, dentro do Parque do Ibirapuera, ao Viveiro Manequinho Lopes e a Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes (EFRF).
Bibliografia
Ab´Saber, A. N. 2007. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo. Ateliê editorial BARONE, Ana Cláudia Castilho. Ibirapuera: parque metropolitano (1926-1954). 2018. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-31052010-143819/publico/Ibirapuera.pdf. Acesso em: 26.out.2023.
BRAGA, B. PORTO, M. TUCCI, C. E. M. “Monitoramento de quantidade e qualidade das águas”, In ÁGUAS DOCES NO BRASIL: CAPITAL ECOLÓGICO, USO E CONSERVAÇÃO. São Paulo, Escrituras, 2006, PP. 145-60.
CANHOLI, A.P. Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
Locatelli, M. M., Sanches, P. M., Polizel, J. L., & Silva Filho, D. F. da. (2017). PLANEJAMENTO DE ESPAÇOS VERDES PARA MINIMIZAÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL DAS ÁGUAS PLUVIAIS. Revista LABVERDE, 8(2), 75-89. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v8i2p75-89. Acesso em: 24.out.2023.
MARTINS, Rafael D.'Almeida. Governança climática nas cidades: reduzindo vulnerabilidades e aumentando resiliência. Revista Geográfica Acadêmica, v. 4, n. 2, p. 5-18,2010.Disponível em: https://scholar.google.com/citations?user=XvL6wcAAAAAJ&hl=pt-BR&oi=sra. Acesso em: 24.out.2023
Peloggia, A. U. G. 1997. A ação do homem enquanto ponto fundamental da geologia do Tecnógeno: proposição teórica básica e discussão acerca do caso do município de São Paulo. Revista Brasileira de Geociências, 27(3), 257-268.
Peloggia, A. U. G. 2005. A cidade, as vertentes e as várzeas: a transformação do relevo pela ação do homem no município de São Paulo. Revista do Departamento de Geografia, 16, 24-31.
Silva Filho, D. F. da, & Tosetti, L. L. (2010). Valoração das árvores no Parque do Ibirapuera - SP: Importância da infraestrutura verde urbana. Revista LABVERDE, (1), 11-25. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.v0i1p11-25. Acesso em: 25.out-2023.
Conteúdo programático
24 de fevereiro – terça-feira
História e Memória Socioambiental do Rios da Metrópole e a Educação Ambiental na temática das águas.
26 de fevereiro – quinta-feira
As pedras nas quais pisamos: geologia do Município de São Paulo e a relação com seus mananciais;
03 de março – terça-feira
Esgoto na Metrópole: diagnóstico, tratamento e desafios.
05 de março – quinta-feira
Visita técnica ao Viveiro Manequinho Lopes, aos Lagos do Parque Ibirapuera e ao Córrego do Sapateiro e por último a Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes (EFRF) da SABESP.
10 de março – terça-feira
Cadernos de Drenagem da Cidade de São Paulo.
12 de março – quinta-feira
São Paulo, as Mudanças Climáticas e a Questão Hídrica
17 de março – terça-feira
Relação da Metrópole Paulistana com as Águas e o Plano Municipal de Saneamento Básico de São Paulo.
19 de março– quinta-feira
Soluções Sustentáveis para o uso da Água em Edificações.
24 de março – terça-feira
Soluções Baseadas na Natureza (SBN) para a drenagem urbana.
Coordenação
Miriam Helena Bueno Falótico
Facilitação
Miriam Falotico
Miriam Falotico Bióloga pela UNESP; Pedagoga pela UFSCar; Doutora em Ciências pela USP. Analista em Meio Ambiente na DFEPAZ/UMAPAZ.
Paulo César Boggiani
Paulo César Boggiani Geólogo, Mestre e Doutor em Geociências pela USP, ocupa o cargo de professor do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do Instituto de Geociências/USP.
Reynaldo E. Young Ribeiro
Reynaldo E. Young Ribeiro Mestre em Engenharia Urbana , UFSCar – São Carlos/SP MBA Engª Saneamento Básico, FSP/USP – São Pulo/BR MBA Water Pollution Controll, ICETT - Yokkaishi /JP Engenheiro Industrial Mecânico, UNISANTA – Santos/SP.
Pedro Algodoal
Pedro Algodoal Engenheiro civil concursado na Prefeitura de SP desde 1983, atuando na Secretaria de Infraestrutura Urbana da Prefeitura de São Paulo onde ocupou a Diretoria de Projetos de Drenagem, a Superintendência de Projetos e a Diretoria de Projetos na SP Obras. Atualmente trabalha como consultor na Fundação Centro Tecnológico de Hidraúlica - FCTH.
Débora Cristina Santos Diogo
Débora Cristina Santos Diogo Jornalista, Mestra em Estado, Governo e Políticas Públicas, com 25 anos de experiência na Gestão Socioambiental. Especialista em Gestão de Riscos e Prevenção de Desastres. Foi Coordenadora do Departamento de Proteção e Defesa Civil de Santo André (SP). Foi assessora de comunicação no SEMASA (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental). Atual assessora técnica em mudanças climáticas na SVMA, pertence à equipe técnica que elaborou o Plano de Ação Climática do Município de São Paulo (PlanClima SP).
Marco Palermo
Marco Palermo Engenheiro Civil, Mestre e Doutor em Engenharia de Recursos Hídricos pela Escola Politécnica da USP e ocupa o cargo de Assessor Sênior em Segurança Hídrica e Saneamento na SP Urbanismo.
Eduardo Coelho e Mello Aulicino
Eduardo Coelho e Mello Aulicino Engenheiro Civil ocupa o cargo de Especialista em Desenvolvimento Urbano na UMAPAZ.
Raul dos Santos Azevedo
Raul dos Santos Azevedo Engenheiro Agrônomo ; técnico na DFEPAZ/UMAPAZ.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


















Sobre
Público: Público: Servidores públicos; estudantes; educadores; conselheiros de meio ambiente; administradores de parque; lideranças locais; público em geral.
Vagas: 100.
Endereço: Av. Quarto Centenário, 1268 - UMAPAZ.
Certificado: 75% de frequência.
Parceria: SABESP.
