Prefeitura de São Paulo

Por estarem expostos a riscos de maus tratos e predação, foram imediatamente encaminhados para incubação no laboratório do Setor de Biologia da Divisão de Fauna.

A partir dai, todos os procedimentos necessários foram efetuados para que fossem protegidos, até agora três filhotes eclodiram. Pertencentes a espécie Phrynops Geoffroanus, chamados de cágados-de-barbicha, por apresentar duas protuberâncias na parte inferior da cabeça semelhante a um cavanhaque, os pequenos cágados foram transferidos para um recinto onde estão recebendo os primeiros cuidados de biólogos e veterinários. Eles serão mantidos em local seguro e apropriado até que possam ser soltos em áreas verdes do município de São Paulo, justamente por se tratarem de animais silvestres.

“Para que isso ocorra com segurança, será preciso aguardar seu crescimento até um tamanho que não seja atrativo para a maioria dos predadores. Os recém-nascidos possuem poucos centímetros de comprimento, podendo ser facilmente predados por aves aquáticas, urubus ou até mesmo peixes de maior porte”, afirma Tiago Ostorero, biólogo da Divisão de Fauna.

Com mais de vinte anos de trabalho dedicados a conservação de animais silvestres na cidade de São Paulo, a Divisão de Fauna já manejou mais de 250 cágados que a exemplo dos filhotes nascidos esta semana, receberam cuidados de biólogos e veterinários especializados no tratamento e reabilitação destes animais.